På mange måter er dette en bok som blir utgitt alt for sent. Det er den første antologien av sitt slag, og retter fokus på kvinnelige metafysikere som virket i den tidlige moderne perioden (16. og tidlig 17. århundre). Redaktør Emily Thomas skriver i introduksjonen at til tross for at flere antologier om moderne metafysikk allerede finnes, er kvinnelige filosofer fortsatt underrepresentert og den filosofiske kanon mannsdominert. De ni filosofene som blir omtalt i totalt 13 kapitler var alle originale og (...) velkjente tenkere i sin samtid, men har blitt glemt i filosofihistoriens løp. (shrink)

Beginning with the prevalent idea that creativity is the ability to make or do things having valuable novelty, the paper explores a variety of axiological and novelty conditions and defends an instrumental success condition. I discuss Robert K. Merton's distinction between 'originality' and 'priority', and Margaret Boden's similar distinction between historical and psychological creativity, as well as Thomas Reid's and Bruce Vermazen's remarks on relations between novelty and value.

DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Instituto Agronômico de Pernambuco Embrapa Semiárido -/- • _____OBJETIVO -/- Os estudantes de Veterinária e de Zootecnia estão ligados à disciplina Reprodução Animal, um pelos mecanismos fisiológicos para evitar e tratar as possíveis patologias do trato reprodutivo dos animais domésticos, e outro para o entendimento dos processos fisiológicos visando o manejo reprodutivo e a procriação para a formação de um plantel geneticamente melhorado. Sendo assim, a finalidade do presente trabalho é apresentar os (...) mecanismos que regulam as diferenças sobre o desenvolvimento embrionário relativos à diferenciação e determinação sexual de machos e fêmeas, que também incluem o desenvolvimento dos órgãos envolvidos na reprodução e a origem das diferenças entre ambos os sexos. -/- •____INTRODUÇÃO -/- Os organismos que se reproduzem sexualmente são descendentes de organismos ao qual não existia a diferenciação sexual. Em algum momento da evolução surgiu a reprodução sexual como um mecanismo para incrementar a diversidade genética e facilitar a troca de informações genéticas mediante o material genético da fêmea com o do macho. Devido sua origem comum, na maioria das espécies, tanto os machos como as fêmeas possuem todos os genes necessários para desenvolverem-se em qualquer dos sexos. O que efetivamente faz diferença entre os sexos é a forma e a ordem ao qual se expressam os genes durante o processo de desenvolvimento. A diferenciação sexual é regulada principalmente por mecanismos epigenéticos, mais do que as diferenças genéticas de grande magnitude entre os sexos. Todo o controle epigenético de qualquer processo de desenvolvimento depende basicamente de uma série de expressões gênicas, através da qual a expressão de certa combinação de genes resulta na presença de determinadas proteínas, conhecidas como os fatores de transcrição, que induzem ou reprimem a expressão de outro(os) gene(es), a partir dos quais se produzem novas proteínas, que em certos casos também atuam como fatores de transcrição para outros genes, e assim sucessivamente. Logo, a expressão ou falta de expressão de um gene ao início da série pode resultar em um ladrão totalmente diferente da expressão de outros genes subsequentes, o que pode ocasionar profundas mudanças no processo de desenvolvimento e até a mutações indesejáveis. O padrão predeterminado de expressões gênica relativo a diferenciação sexual na maioria das espécies tanto domésticas quanto selvagens, leva ao desenvolvimento de um dos sexos (o padrão predeterminado dos mamíferos é o sexo feminino). Em consequência, a diferenciação faz com que um indivíduo do sexo oposto exija a expressão de um gene de determinação sexual que desvie a subsequente série de expressões gênica em direção ao dito sexo. Nos mamíferos, a expressão do gene SRY, localizado no cromossomo Y (e portanto ausente nas fêmeas), redige o padrão de diferenciação sexual de sua via pré-estabelecida feminina em direção ao padrão masculino. A existência de uma única diferença genética (presença do gene SRY nos machos e ausentes nas fêmeas), vai se amplificando e termina resultando no desenvolvimento de indivíduos diferentes entre si. Esse é um mecanismo de diferenciação sexual cromossômica. O primeiro passo de uma série de diferenciação sexual, em sentido estrito, não depende nem requer necessariamente a presença de um gene diferente em algum dos sexos. O gene “disparador” da diferenciação sexual pode estar presente em todos os embriões, porém pode expressar-se somente em algum deles, devido a fatores ambientais que formam parte da sua regulação epigenética, isto é, uma determinação sexual ambiental. Em algumas espécies de tartarugas ou de lagartos a expressão ou falta de expressão do gene “disparador”, por exemplo, depende da temperatura existente durante a incubação dos ovos, pelo qual alguns embriões desenvolvem-se como machos e outros como fêmeas, apesar de não existir diferença genética entre eles, simplesmente como consequência da temperatura: a determinação sexual depende da temperatura a que cada um deles foi submetido durante a incubação. Em certas espécies as temperaturas mais elevadas facilitam o desenvolvimento de fêmeas e outras de machos, enquanto que em outras espécies as temperaturas amenas (intermediárias) resultam em machos, e as inferiores como as superiores induzem o desenvolvimento de fêmeas. A existência dessa diversidade indica que a temperatura por si mesma não é a que induz ou a que provoca o desenvolvimento do macho e da fêmea, senão a que atua somente como um regulador inicial da diferenciação sexual. Em outras espécies o fator ambiental que regula a determinação sexual pode ser distinto. A densidade populacional, por exemplo, pode atuar como um regulador. Podemos concluir que a determinação sexual dependente da temperatura ou de outros fatores ambientais estabelece-se antes da determinação sexual cromossômica, a qual evoluiu depois como um método que oferece maior certeza e resultado, já que a proporção de machos e fêmeas não é afetada por mudanças ambientais ou de hábitat. -/- •___FORMAÇÃO INICIAL DA GÔNADA -/- Basicamente em todos os embriões, inicialmente se formam as chamadas gônadas indiferenciadas (com o potencial de desenvolver-se em ovários ou testículos) a partir da invasão das cristas genitais pelas células germinais primordiais, que migram desde seu local de origem no epiblasto, perto do lugar onde o saco vitelino se une com o intestino primitivo e que chegam até às cristas genitais que são engrossamentos de tecido situados na região mesonéfrica do embrião. A migração das células germinais primordiais ocorre muito cedo sobre o processo de desenvolvimento do embrião (dia 26 nos bovinos). Ao chegas as cristas genitais, as células germinativas proliferam-se e se organizam com as células somáticas já existentes nas cristas para ir formando a gônada (figura 1). Para regular essa remodelação e conformação adequada da gônada vários genes se expressam, como o OCT-4 (que aparentemente mantém a totipotencialidade da gônada), assim como o SF-1 (Fator esteroidogênico 1) e o WT-1 (gene associado ao tumor de Wilms). Esses dois últimos genes estimulam a proliferação celular e estabelecimento dos cordões sexuais. Nessa etapa inicial do desenvolvimento todos esses genes se expressam sem distinção de sexo, pelo que a gônada em formação mantém a capacidade de se diferenciar em testículo ou em ovário. -/- Figura 1: migração das células germinais primordiais em direção a crista gonodal. Diferenciação das gônadas femininas e masculinas. Fonte: ZARCO, 2018. -/- •___SEXO CROMOSSÔMICO -/- Têm-se observado que nos mamíferos a determinação sexual depende diretamente dos cromossomos. As fêmeas possuem dois cromossomos sexuais X (um contribuído do óvulo e o outro por um espermatozoide “X”). Os machos, por sua vez, possuem um cromossomo sexual X(proveniente do óvulo) e um cromossomo sexual Y, que provém de um espermatozoide “Y” (figura 2). A metade dos espermatozoides produzidos por um macho são X e a metade Y, isso porque durante a espermatogênese a divisão meiótica provoca que a partir de cada espermatócito primário, célula diploide que por pertencer a um indivíduo macho tem um cromossomo X e um Y, se originem das espermátides haploides a cada um das que eles tocam cromossomos X, e outras espermátides haploides as que eles tocam os cromossomos Y. Dessa forma, de acordo com o tipo do espermatozoide que fertilize o ovócito, se originará um indivíduo com cariótipo feminino “XX” ou um cariótipo masculino “XY” (figura 2). Esse processo é conhecido como sexo cromossômico, ao qual se determina o momento da fertilização. Figura 2: nos mamíferos todos os óvulos produzidos pelas fêmeas possuem um cromossomo sexual X. A metade dos espermatozoides produzidos pelos machos possuem um cromossomo X e a outra metade possui um cromossomo Y. Dependendo do cromossomo presente no espermatozoide que fertilize o óvulo pode-se gerar um indivíduo XX (fêmea) ou um XY (macho). Fonte: ZARCO, 2018. -/- O cromossomo “Y” é uma “invenção” relativamente recente na história da evolução das espécies e do estudo da genética. Surgiu a partir de uma mutação de um cromossomo “X”, que resultou na perda de um de seus braços, que é por onde se originou a morfologia do cromossomo Y. A maioria dos genes presentes no cromossomo Y também existem no cromossomo X; assim mesmo somente alguns genes do cromossomo Y foram evoluídos até ser diferentes dos genes do cromossomo X. Embora os machos possuam um cromossomo que não está presente nas fêmeas, esse mesmo cromossomo não aporta toda a informação genética original. Todos os genes existentes nas fêmeas estão também presentes nos dos machos, já que eles também possuem um cromossomo X. Uma particularidade do cromossomo Y, ao existir somente uma cópia nos machos, é que ele sofre um entrecruzamento com um cromossomo análogo durante o processo de meiose, pelo que o cromossomo Y de um macho é idêntico ao de seu progenitor e ao de seus descendentes, exceto no caso em que ocorra uma mutação espontânea. Em contraste, os cromossomos X das fêmeas (um proveniente do pai e outro da mãe) se entrecruzam durante a meiose, por onde cada óvulo produzido pela fêmea terá uma combinação de alelos distinta em seu cromossomo X. Ao estudar as diferenças presentes na sequência de DNA do cromossomo Y, é possível identificar a distância filogenética entre os indivíduos (quanto mais diferenças existirem entre os cromossomos significa que seu ancestral comum está mais longe). Algo análogo ocorre com o DNA das mitocôndrias, que sempre são aportados pela mãe e nunca sofrem recombinação genética. Gene SRY -/- Um dos poucos genes do cromossomo Y que não possuem correspondência com o cromossomo X é o gene SRY (Sex-determining Region of the Y chromossome – região do cromossomo Y determinante do sexo). Esse gene se expressa somente na gônada em formação nos embriões machos, em particular em células precursoras das células de Sertoli; ele codifica uma proteína da família SOX (SRY-like Box) que é uma família formada por proteínas que possuem um domínio de união ao DNA e que atuam como fatores de transcrição. Ao produzir-se a proteína SRY nas células precursoras das células de Sertoli estimula-se a expressão (transcrição) de outro gene análogo, denominado SOX-9 que, por sua vez, atua como um fator de transcrição que ativa a expressão de outros genes, como o FGF-9 (Fibroblast Growth Factor-9), ou seja ele é o estimulante de ativação dos demais. Os produtos dos genes SOX-9 e FGF-9 iniciam uma cascata de expressões que provocam a diferenciação das células de suporte da gônada indiferenciada (crista genital) em células de Sertoli. Em seguida, essas células dirigem a diferenciação das células intersticiais da crista genital em células de Leydig, o que finalmente resulta na formação de um testículo. Outro dos efeitos da proteína codificada por SOX-9 é um estímulo maior da expressão de seu próprio gene, pelo qual é produzido um ciclo de retroalimentação positiva que favorece a continuidade do processo de formação testicular. Como nos embriões da fêmea não existe o gene SRY, a gônada indiferenciada não é estimulada para expressar os genes SOX-9 nem o FGF-9 nas células de suporte (que nesse caso serão precursoras de células da granulosa). A gônada, em mudança, expressa em forma constitutiva, isto é, sem a necessidade de estimulação, outra cascata de genes que incluem o WNT4 (Wingless-integration Factor 4) e o RAPO1 (Respondina-1), que por sua vez iniciam uma cascata de expressão gênica, a qual provoca a diferenciação das células somáticas da gônada indiferenciada para formação das células da granulosa e células da teca, esse feito conduz, por sua vez, a formação de um ovário. No embrião macho a proteína SOX-9 inibe a expressão dos genes WNT4 e RSPO-1, pelo que a presença do gene SRY, e portanto de SOX-9, inibem a formação de um ovário ao mesmo tempo que estimulam a formação do testículo (figura 3). Em suma, se o embrião possui genótipo XY (um embrião macho), o gene SRY começa a expressar-se sobre as células precursoras da gônada imediatamente depois da formação da mesma, quando os cordões sexuais primários estão se desenvolvendo na medula. A expressão do gene, assim como a presença subsequente das proteínas SOX-9 e FGF-9 estimula a distinção das células de Sertoli e que se organizem os tubos seminíferos a partir dos cordões sexuais primários. Em contrapartida, em um embrião com genótipo XX (fêmea) não existe o gene SRY, pelo qual é impossível que se elevem os níveis das proteínas SOX-9 e FGF-9 e as células precursoras não se diferenciam em células de Sertoli, e portanto os cordões sexuais primários sofrem regressão. Depois de alguns dias, começam a organizar-se os cordões sexuais secundários e as células precursoras iniciam a expressão do gene WNT4, o que leva as mesmas a diferenciar-se em células da granulosa, que serão a base para a conformação dos folículos ovarianos. Se em um embrião XY, macho, a expressão do gene SRY demora, é formada um ovo-testículo devido a que algumas das células somáticas das cristas gonodais começam a expressar o gene WNT4, e a diferenciar-se em células da granulosa, enquanto que em outras a proteína SRY chega a tempo para dirigir a diferenciação para formação das células de Sertoli. No ovário em formação é expressado um gene denominado DAX-1 (Dosage-sensitive Sex Reversal). Esse gene, localizado no cromossomo X, codifica uma proteína que é um membro da família dos receptores nucleares ao que lhe falta o domínio de união ao DNA, pelo que parece atuar no bloqueio de diversos fatores de transcrição, entre os que se encontra o SRY. Como a proteína DAX-1 impede a ação da proteína SRY, um excesso de expressão do gene DAX-1 pode provocar a feminilização gonodal de indivíduos XY, macho, embora tenham SRY. Em condições normais, a expressão adequada do gene DAX-1 não é capaz de evitar a masculinização gonodal de embriões com o gene SRY, daqui o nome de reversão sexual dependente da dose. Figura 3: série de expressão gênica para a determinação gonodal. SRY (Região do cromossomo Y determinante do sexo), SOX-9 (SRY-like Box-9), FGF-9 (Fator de crescimento de fibroblastos-9), WNT4 (Wingless-integration Factor-4), RSPO-1 (Respondina-1). Uma vez que o SRY induz a expressão de SOX-9 na gônada masculina, inicia-se um processo de feedback positivo mediante o qual os níveis de expressão de SOX-9 e FGF-9 vão aumentando, ao mesmo tempo que inibem a expressão de WNT-4 e RSPO-1. Na gônada feminina não se expressam SRY, SOX-9 e nem FGF-9, o que permite que se expressem os genes WNT-4 e RSPO-1, que iniciam uma cascata de sinalização que dirige a formação de um ovário. Fonte: ZARCO, 2018. -/- • ___DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DOS GENITAIS -/- Uma vez que se formam os testículos, todo o desenvolvimento subsequente dos órgãos e as características “masculinas” em lugar das femininas é em consequência dos hormônios produzidos pelos testículos em formação, incluindo os andrógenos e o hormônio inibidor dos ductos de Müller. Mediante a ausência de testículos todo o desenvolvimento dos órgãos genitais internos e externos segue um padrão feminino, sem levar em conta se estão presentes os ovários; o que significa a ausência de hormônios gonodais determina que o embrião se desenvolva como fêmea, uma vez que não requerem hormônios ovarianos para desencadear o padrão feminino. Por sua vez, as gônadas masculinas (os testículos), produzem substâncias que desviam o desenvolvimento em direção ao padrão masculino. Sob etapas relativamente rápidas da diferenciação todos os embriões possuem dois pares de dutos sexuais, os dutos de Wolff ou mesonéfricos e os dutos de Müller ou paramesonéfricos (figura 4). A testosterona secretada pelos testículos do feto macho em desenvolvimento atua sobre os dutos de Wolff, o que induz a formação posterior dos dutos deferentes, do epidídimo e das glândulas seminais (figura 4). Figura 4: formação dos órgãos genitais internos a partir dos dutos de Wolff no macho e dos dutos de Müller na fêmea. Fonte: ZARCO, 2018. -/- Os testículos produzem ao mesmo tempo, uma glicoproteína chamada Hormônio Inibidor dos Dutos de Müller (Müllerian Inhibiting Hormone, MIH, também chamado de Anti-Müllerian Hormone, AMH); como o seu nome indica, inibe o desenvolvimento dos dutos de Müller ou paramesonéfricos, provocando sua regressão, que impede a formação dos órgãos genitais característicos da fêmea como os ovidutos, o útero, a cérvix e a porção cranial da vagina (figura 4). O MIH é uma glicoproteína da família dos fatores de crescimento transformativo β (TGFβ). O gene MIH possui locais de união para os produtos dos genes SOX-9 e SF-1, pelo que a presença simultânea de ambos fatores de transcrição é necessária para a secreção do MIH e leva a cabo sua função de iniciação dos dutos de Müller sobre o embrião macho (vale lembrar que nessa etapa tanto a gônada de embriões machos como de embriões fêmeas expressam o gene SF-1, mas somente o macho expressa o SOX-9, para que unicamente esse último produza MIH). O certo é que na gônada do embrião fêmea não se produzem quantidades importantes da proteína SOX-9, além de que se produz a proteína DAX-1, mesma que antagoniza tanto a SOX-9 como a SF-1, todo o qual impede a produção de MIH e resulta no desenvolvimento dos dutos de Müller até a formação dos ovidutos, útero, cérvix e a porção cranial da vagina (figura 4). Assim, na fêmea, ao não haver testículos não circulam concentrações elevadas de andrógenos, o que impedirá o desenvolvimento dos dutos de Wolff, enquanto que os dutos de Müller se desenvolvem já que não haverá a presença do MIH para impedi-lo. O desenvolvimento dos genitais internos e externos femininos não requerem a presença de nenhum hormônio ovariano o que levará a cabo de maneira predeterminada (ou pré-estabelecida) na ausência de testículos. Outra estrutura interna que também se desenvolve de forma distinta nos machos e nas fêmeas é o seio urogenital, que no embrião macho é estimulado pela testosterona para formação da próstata, das glândulas bulbouretrais e da uretra peniana, enquanto que na fêmea forma a porção caudal da vagina. A respeito dos órgãos genitais externos (figura 5), nos embriões de ambos os sexos existem estruturas precursoras chamadas de tubérculo genital e pregas vestibulares. Na fêmea o tubérculo genital da origem ao clitóris e as pregas vestibulares dão origem aos lábios vulvares sem a necessidade da atuação de hormônios ovarianos, já que o padrão “por via pré-estabelecida” é feminino. Em contrapartida, no macho, tanto o tubérculo genital quanto as pregas vestibulares respondem ao hormônio 5α-dehidro-testosterona (DHT), ao qual se formam as células da pele da zona genital a partir da testosterona que é secretada pelos testículos. Para isso existem nas células a enzima 5α-reductasa, que transforma a testosterona em DHT. Uma vez formada, a DHT atua sobre as pregas vestibulares do embrião macho para que se fusionem e formem o escroto (em lugar dos lábios vulvares), e sobre o tubérculo genital para formar o pênis (em lugar do clitóris). Figura 5: estruturas que se desenvolvem nos embriões de cada sexo a partir do seio urogenital, o tubérculo genital e as pregas vestibulares. A cor do né de cada estrutura final corresponde com a cor do nome da estrutura a partir da qual se originou. Fonte: ZARCO, 2018. -/- • ___DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO SISTEMA NERVOSO -/- Existem inúmeras diferenças funcionais entre o sistema nervoso da fêmeas e o do machos, em humanos podem incluir diferenças tão complexas como a maior capacidade de verbal da mulher ou a maior capacidade de orientação espacial do homem. Nessa parte será abordada aquelas diferenças que influenciam diretamente sobre a função reprodutiva, como as diferenças na regulação da secreção de gonadotropinas ou as diferenças na capacidade de comportamento sexual masculino ou feminino. É necessário lembrar que, apesar de que essas diferenças se originem durante um período crítico da vida fetal ou neonatal (dependendo da espécie), geralmente se fazem presentes até que o animal chegue a vida adulta e demonstre obter ou não a capacidade para se comportar como macho ou como fêmea uma vez que é exposto aos hormônios sexuais que são secretada depois da puberdade. Igualmente aos processos acima citados, podemos afirmar que nos mamíferos o padrão pré-estabelecido de comportamento sexual e de secreção de gonadotropinas é o feminino. Se durante os primeiros dias de vida neonatal uma rata fêmea não é exposta a nenhum hormônio gonodal, ao chegar a vida adulta ela terá a capacidade de se comportar como fêmea na presença de estrógenos, assim como de secretar um pico pré-ovulatório de GnRH/LH em resposta aos mesmos (figura 6). Essa rata, portanto, não poderá se comportar como macho embora que em sua vida adulta seja exposta a testosterona. O sistema nervoso do rato macho recém-nascido que é exposto aos andrógenos produzidos pelos testículos, em detrimento, faz com que adquiram o potencial para se comportar como machos em sua vida adulta e que perdem o potencial para ter conduta de fêmeas na presença e/ou administração de estrógenos (processo conhecido como desfeminização do SNC). Se por meios de experimentos injetamos testosterona em uma rata fêmea recém-nascida, essa rata não poderá se comportar como fêmea em sua vida adulta, e passará a se comportar como macho. A castração neonatal de um rato (visando evitar a exposição de seu SNC a andrógenos testiculares), assim mesmo, resultará em sua vida adulta um padrão feminino (SNC feminizado e não masculinizado). O hipotálamo das ratas adultas possui uma área em que o número, características e densidade dos corpos neurais difere em machos e fêmeas, essa área é denominada como “núcleo sexualmente dimórfico do hipotálamo”, e tem demonstrado que quando as ratas são tratadas com testosterona na vida neonatal, a morfologia de seu núcleo sexualmente dimórfico será masculinizado em sua vida adulta, enquanto que a castração neonatal de ratos resulta em um núcleo sexualmente dimórfico feminizado em sua vida adulta. Isso significa que a exposição ou não a testosterona na vida neonatal é o que determina que tipo de núcleo sexualmente dimórfico se desenvolverá, o que por sua vez está relacionado com o tipo de conduta que o animal poderá expressar em sua vida adulta. Não deixa de ser um paradoxo que ao injetar uma dose elevada de estrógenos nos primeiros dias de vida de uma rata, os núcleos sexualmente dimórficos da mesma se desenvolverão como macho e em sua vida adulta seu potencial de conduta estará masculinizado e desfeminizado. O hormônio “feminino” conhecido como estradiol, masculiniza o hipotálamo e a conduta do animal. Logo, se a rata neonatal for exposta a injeção de andrógeno não-aromatizado (que não pode ser transformado em estrógenos pelas células) ela não se masculiniza. A masculinização e desfeminização dos ratos ou das ratas tratados com testosterona, na realidade, não são provocados pela própria testosterona, senão pelos estrógenos que se formam dentro dos neurônios quando absorvem a testosterona do sangue e a aromatizam para transformá-la em estrógenos (figura 6). Figura 6: desfeminização e masculinização do sistema nervoso central por meio da testosterona, que quando não absorvida pela α-fetoproteína pode entrar nos neurônios, onde se aromatizam para serem transformados em estrógenos, hormônio que é responsável pela desfeminização. Fonte: ZARCO, 2018. Por que as ratas, que possuem ovários funcionalmente produtores de estrógenos, não se masculinizam? A resposta está em uma proteína denominada α-fetoproteína que circula em altas concentrações nos fetos e nos recém-nascidos. Essa proteína possui a capacidade de unir-se aos estrógenos, ao qual impede seu entrada nas células. Os ratos, em desenvolvimento, produzem testosterona, no entanto não possui afinidade pela α-fetoproteína, o que permite com que ela circule livremente. Ao chegar ao SNC, a testosterona (que não foi absorvida) pode entrar nos neurônios e dentro deles se aromatizam e transformam-se em estrógenos, que finalmente masculinizam o SNC. A diferenciação sexual do hipotálamo depende, em síntese, da presença ou ausência dos testículos, o que permite que se produza ou não o hormônio testosterona que pode não ser absorvida por parte da α-fetoproteína, transformar-se em estrógenos e masculinizar o SNC. -/- •___CONCLUSÃO -/- Nos mamíferos todo o processo que se requerem para o desenvolvimento de um macho depende da existência de somente um gene do cromossomo Y, o gene SRY; a ausência desse gene resulta no desenvolvimento de uma fêmea. A presença ou ausência do gene SRY determina, então, a cadeia de eventos morfogênicos que ocorrerá em sua expressão ou não, para desenvolver todos os órgãos e características de um macho ou de uma fêmea. Por essa razão, os indivíduos com uma monossomia XOA (síndrome de Turner) são fêmeas (por não possuir o cromossomo Y nem o gene SRY), enquanto que os indivíduos triploides XXY (síndrome de Kleinefelter) são machos embora possuam dois cromossomos X. Em algumas espécies, no entanto, têm-se identificado machos que são cromossomicamente XX; nesses casos é determinado invariavelmente que por ser um erro durante a meiose a região do cromossomo Y em que reside o gene SRY tem sido transloucada ao cromossomo X. Da mesma forma, em alguns casos tem sido encontrado fêmeas com cariótipo XY; que nelas se identifica uma mutação inabilitante do gene SRY. Isso demonstra experimentalmente que por meio da engenharia genética é possível produzir machos com cariótipo XY mas com o gene SRY eliminado (knockout). Como é de se esperar, esses machos desenvolvem ovários e todos seus órgãos genitais, tanto internos quanto externos, e se desenvolvem como fêmeas. Os machos cromossomicamente XX transgênicos aos que se insertam uma cópia do gene SRY, desenvolvem testículos e um fenótipo masculino, embora sejam estéreis por causa da ausência de alguns genes do cromossomo Y que são necessários para a realização de uma espermatogênese normal. As falhas nos mecanismos de diferenciação sexual podem, diretamente, ocasionar anormalidades como as observadas nas bezerras Freemartin, que são bezerras originadas de uma gestação gemelar em que seu gêmeo era macho. O que sucede é que na espécie bovina, quando há uma gestação gemelar, é produzido um certo grau de anastomose entre as placentas dos fetos, o que permite a troca de sangue e de células entre ambos. Os produtos recebem, então, algumas células de seu gêmeos, que encontram seu lugar no órgão correspondente e se integram a ele. No caso particular das gônadas, quando o ovário primitivo de um embrião fêmea é colonizado por algumas células gonodais de seu gêmeo macho, essas células expressam o gene SRY, o que fará com que essa região da gônada se diferencie como testículo. Como resultado, se desenvolve um ovo-testículo (com maior ou menor proporção de tecido testicular dependendo do grau de colonização da gônada em formação por células provenientes do gêmeo macho). Ademais, ao haver certa quantidade de tecido testicular produtor de MIH, circularão sobre o feto fêmea níveis desse hormônio que, embora baixos, afetarão o desenvolvimento normal dos dutos de Müller, fazendo com que as bezerras Freemartin possuam genitálias internas ausentes ou pouco desenvolvidas. Os andrógenos produzidos pelas zonas de tecido testicular, por fim, são suficientes para causar um certo grau de masculinização, que se manifesta como um clitóris mais grande que o normal ou um desenvolvimento corporal masculinizado. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ARNOLD, Arthur P.; CHEN, Xuqi; ITOH, Yuichiro. What a difference an X or Y makes: sex chromosomes, gene dose, and epigenetics in sexual differentiation. In: Sex and gender differences in pharmacology. Springer, Berlin, Heidelberg, 2013. p. 67-88. CUNNINGHAM, James. Tratado de fisiologia veterinária. Elsevier Health Sciences, 2011. DERIVAUX, Jules; BARNABÉ, Renato Campanarut. Reprodução dos animais domésticos. Zaragoza: Acribia, 1980. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Desenvolvimento Embrionário e Diferenciação Sexual nos Animais Domésticos. Disponível em:. Acesso em: Julho de 2020. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HIDALGO, C. Galina et al. Reproducción de animales domésticos. México: Limusa, 2008. MACLAUGHLIN, David T.; DONAHOE, Patricia K. Sex determination and differentiation. New England Journal of Medicine, v. 350, n. 4, p. 367-378, 2004. MCCARTHY, Margaret M.; ARNOLD, Arthur P. Reframing sexual differentiation of the brain. Nature neuroscience, v. 14, n. 6, p. 677, 2011. PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). Knobil and Neill's physiology of reproduction. Academic Press, 2014. REY, Rodolfo. Diferenciación sexual embrio-fetal: De las moléculas a la anatomía. Revista chilena de anatomía, v. 19, n. 1, p. 75-82, 2001. SENGER, P. L. Embryogenesis of the pituitary gland and male or female reproductive system. In. Pathways to Pregnancy and Parturition. Current Conception Inc, v. 1, p. 8-76, 1997. ZARCO, L. Diferenciación sexual. In. PORTA, L. R.; MEDRANO, J. H. H. Fisiología reproductiva de los animales domésticos. Cidade do México: FMVZ-UNAM, 2018. -/- REALIZAÇÃO -/- . (shrink)

Providing the most thorough coverage available in one volume, this comprehensive, broadly based collection offers a wide variety of selections in four major genres, and also includes a section on film. Each of the five sections contains a detailed critical introduction to each form, brief biographies of the authors, and a clear, concise editorial apparatus. Updated and revised throughout, the new Fourth Edition adds essays by Margaret Mead, Russell Baker, Joan Didion, Annie Dillard, and Alice Walker; fiction by Nathaniel (...) Hawthorne, Ursula K. LeGuin, Anton Chekov, James Joyce, Katherine Mansfield, F. Scott Fitzgerald, William Faulkner, Alice Walker, Louise Erdrich, Donald Barthelme, and James McPherson; poems by John Donne, Robert Browning, Walt Whitman, Edwin Arlington Robinson, e.e. cummings, Langston Hughes, W.H. Auden, Philip Levine, and Louise Gluck; and plays by August Wilson, Marsha Norman, Wendy Wasserstein, and Vaclav Havel. The chapter devoted to film examines the relation of film to literature and gives the complete screenplay for Citizen Kane plus close analysis of a scene from the film. With its innovative structure, comprehensive coverage, and insightful and stimulating presentation of all kinds of literature, this is an anthology readers will turn to again and again. (shrink)

MARGARET LYNN SCHABAS (Toronto, 1954) is professor of philosophy at the University of British Columbia in Vancouver and served as the head of the Philosophy Department from 2004-2009. She has held professoriate positions at the University of Wisconsin-Madison and at York University, and has also taught as a visiting professor at Michigan State University, University of Colorado-Boulder, Harvard, CalTech, the Sorbonne, and the École Normale de Cachan. As the recipient of several fellowships, she has enjoyed visiting terms at Stanford, (...) Duke, MIT, Cambridge, the LSE, and the MPI-Berlin. In addition to her doctorate in the history and philosophy of science and technology (Toronto 1983), she holds a bachelor of science in music (oboe) and the philosophy of science (Indiana 1976), a master’s degree in the history and philosophy of science (Indiana 1977), and a master’s degree in economics (Michigan1985). -/- She has published four books and over forty articles or book chapters in science studies. Some of the journals in which her articles can be found are Isis, Monist, History of Political Economy, Public Affairs Quarterly, Daedaelus, Journal of Economic Perspectives, and Studies in the History and Philosophy of Science. Her first book, A world ruled by number (1990) examines the emergence of mathematical economics in the second half of the nineteenth century. Her second book, The natural origins of economics (2005), traces the transformation of economics from a natural to a social science. She also has two co-edited collections, Oeconomies in the age of Newton (2003), with Neil De Marchi, and David Hume’s political economy (2008), with Carl Wennerlind. She is currently writing a monograph on Hume’s economics, as well as articles on the history and philosophy of bioeconomics. She is currently president of the History of Economics Society. -/- EJPE interviewed Margaret Schabas at the University of British Columbia in March 2013. In this interview, she recounts her earliest foray into the history and philosophy of economics, the conceptual trade between economics and natural science, and her most recent undertaking: the history and philosophy of bioeconomics. (shrink)

This paper raises two problems for plan-expressivism concerning normative judgments about non-corealizable actions: actions which cannot both be performed. First, plan-expressivists associate normative judgment with an attitude which satisfies a corealizability constraint, but this constraint is (in the interpersonal case) unwarranted, and (in the intrapersonal case) warranted only at the price of a contentious normative premise. Ayars (2022) holds that the pair of judgments ‘A should φ’ and ‘B should ψ’ is coherent only if one believes that A can φ (...) while B ψ’s. But this is false. Both Gibbard (2003) and Ayars hold that the pair of judgments ‘A should φ’ and ‘A should ψ’ is coherent only if one believes that A can φ and ψ. But this assumes possibilism. Second, the paper demonstrates, cases involving interpersonal non-corealizability prompt judgments about what multiple agents should do which – contra Gibbard – are not plausibly associated with any planning subject. (shrink)

This analysis summarizes conclusions on an evolutionary model for the origin of moral and religious capacities in the genus Homo. The authors’ published model (2020, Routledge) is now extended to the emergence of nascent theological thinking, augmenting the previous line of theory based on genomics, cognitive science, neuroscience, paleoneurology, cognitive archaeology, ethnography, and modern social science. This analysis concludes that findings support the earliest theological thinking in Homo sapiens, but not in an earlier species, Homo erectus, and clarifies why and (...) when it likely began. Types of anatomy, behavior, neurology, and cognition are presented that support tendencies to frame a structure of religious principles and a set of supernatural figures that early humans would consider right, just, exemplary, and even sacred. Stages of emergent physical, behavioral, and cognitive features are presented in tables. While based on published research results in the sciences, the model is presented here with anticipation of future testing. (shrink)

New theological understanding can emerge with the advancement of scientific knowledge and the use of new concepts, or older concepts in new ways. Here, the authors present a proposal to extend the concept of “rescue and recovery” found in the United Nations Law of the High Seas, off‐world and within a broader purview of other intelligent and self‐aware species that humans may someday encounter. The notion of a morality that extends to off‐world species is not new, but in this analysis, (...) rescue and recovery become an imperative when any intelligent and self‐aware species is in harm's way. Rescue and recovery encompass a necessary action component except perhaps in those cases where rescuers are in danger. The authors explore three biblical examples of rescue and recovery to derive a fundamental meaning of the concept. (shrink)

This paper argues that there is a distinctive vice of hypocrisy, which is Janus-faced. The vice of hypocrisy is the self-excepting avoidance of a particular pain, namely, the pain associated with being an object of blame one believes deserved. One can self-exceptingly avoid this pain attitudinally or behaviorally. With “attitudinal” hypocrisy, a person avoids it at the level of her beliefs: she avoids forming the belief that she is blameworthy for some act, while blaming others for their comparable acts. With (...) “behavioral” hypocrisy, by contrast, a person avoids it at the level of her behavior. She shields herself from the blame she believes her acts merit (e.g. by hiding what she has done), while blaming others for their comparable acts. The paper argues that both forms of hypocrisy are objectionable and explains how they are in tension, such that a given instance of the vice will typically involve only one or the other. Though both attitudinal and behavioral hypocrisy selectively spare the hypocrite the same pain, they require incongruous moral-psychological states: the attitudinal hypocrite avoids blaming herself, while the behavioral hypocrite proceeds on the assumption she is blameworthy. (shrink)

This paper argues for a methodological point that bears on a relatively long-standing debate concerning collective beliefs in the sense elaborated by Margaret Gilbert: are they cases of belief or rather of acceptance? It is argued that epistemological accounts and distinctions developed in individual epistemology on the basis of considering the individual case are not necessarily applicable to the collective case or, more generally, uncritically to be adopted in collective epistemology.

Poetry is the most complex and intricate of human language used across all languages and cultures. Its relation to the worlds of human experience has perplexed writers and readers for centuries, as has the question of evaluation and judgment: what makes a poem "work" and endure. The Poem as Icon focuses on the art of poetry to explore its nature and function: not interpretation but experience; not what poetry means but what it does. Using both historic and contemporary approaches of (...) embodied cognition from various disciplines, Margaret Freeman argues that a poem's success lies in its ability to become an icon of the felt "being" of reality. Freeman explains how the features of semblance, metaphor, schema, and affect work to make a poem an icon, with detailed examples from various poets. By analyzing the ways poetry provides insights into the workings of human cognition, Freeman claims that taste, beauty, and pleasure in the arts are simply products of the aesthetic faculty, and not the aesthetic faculty itself. The aesthetic faculty, she argues, should be understood as the science of human perception, and therefore constitutive of the cognitive processes of attention, imagination, memory, discrimination, expertise, and judgment. (shrink)

This chapter includes Margaret Floy Washburn’s discussion of the basis of inferences about animal minds and her discussion of what it is like to be an amoeba.

In discussions of religious disagreement, some epistemologists have suggested that religious disagreement is distinctive. More specifically, they have argued that religious disagreement has certain features which make it possible for theists to resist conciliatory arguments that they must adjust their religious beliefs in response to finding that peers disagree with them. I consider what I take to be the two most prominent features which are claimed to make religious disagreement distinct: religious evidence and evaluative standards in religious contexts. I argue (...) that these two features fail to distinguish religious disagreement in the ways they have been taken to. However, I show that the view that religious disagreement is not a unique form of disagreement makes religious disagreement less, rather than more, worrisome to the theist who would prefer to rationally remain steadfast in her religious beliefs. (shrink)

Typical agreements can be seen as joint decisions, inherently involving obligations of a distinctive kind. These obligations derive from the joint commitment' that underlies a joint decision. One consequence of this understanding of agreements and their obligations is that coerced agreements are possible and impose obligations. It is not that the parties to an agreement should always conform to it, all things considered. Unless one is released from the agreement, however, one has some reason to conform to it, whatever else (...) is true. In this sense, one is under an obligation to the other parties. The relevance of these points to the issue of political obligation is discussed. (shrink)

Among other things, this paper considers what so-called collective guilt feelings amount to. If collective guilt feelings are sometimes appropriate, it must be the case that collectives can indeed be guilty. The paper begins with an account of what it is for a collective to intend to do something and to act in light of that intention. An account of collective guilt in terms of membership guilt feelings is found wanting. Finally, a "plural subject" account of collective guilt feelings is (...) articulated, such that they involve a joint commitment to feel guilt as a body. (shrink)

We provide a novel defense of the possibility of level-splitting beliefs and use this defense to show that the steadfast response to peer disagreement is not, as it is often claimed to be, unnecessarily dogmatic. To provide this defense, a neglected form of moral disagreement is analysed. Within the context of this particular kind of moral disagreement, a similarly neglected form of level-splitting belief is identified and then defended from critics of the rationality of level-splitting beliefs. The chapter concludes by (...) showing that proponents of the steadfast response to peer disagreement can adopt this form of level-splitting belief in the context of these moral disagreements while exemplifying intellectual humility, rather than dogmatism. (shrink)

Collective action is interpreted as a matter of people doing something together, and it is assumed that this involves their having a collective intention to do that thing together. The account of collective intention for which the author has argued elsewhere is presented. In terms that are explained, the parties are jointly committed to intend as a body that such-and-such. Collective action problems in the sense of rational choice theory—problems such as the various forms of coordination problem and the prisoner’s (...) dilemma—are then considered. An explanation is given of how, when such a problem is interpreted in terms of the parties’ inclinations, a suitable collective intention resolves the problem for agents who are rational in a broad sense other than the technical sense of game theory. Key Words: rationality • collective action • collective intention • joint commitment. (shrink)

Most philosophical discussions of disagreement have used idealized disagreements to draw conclusions about the nature of disagreement. I closely examine an actual, non-idealized disagreement in dinosaur paleobiology and show that it can not only teach us about the features of some of our real world disagreements, but can help us to argue for the possibility of reasonable real world disagreement.

Vulnerability is a notion discussed in feminist philosophy as a basis for a morality that widens our sense of those whose deaths are grievable. Vulnerability and grievability also factor in reproductive ethics. This essay employs recognition theory to analyze critically how these notions are mobilized in conservative Christian anti-abortion writings and in feminist philosophy. This analysis exposes weaknesses and misrecognition in both sets of discourses. In response, I offer theological arguments for recognizing fetal value without implying a right to life (...) and for acknowledging how human finitude and the precarity of pregnancy render gestational hospitality a discretionary, not obligatory, moral act. (shrink)

The goal of this pilot study is to investigate expressions of the collective disquiet of people in the first months of Covid-19 pandemic, and to try to understand how they manage covert risk, especially with religion and magic. Four co-authors living in early hot spots of the pandemic speculate on the roles of science, religion, and magic, in the latest global catastrophe. They delve into the consolidation that should be occurring worldwide because of a common, viral enemy, but find little (...) evidence for it. They draw parallels to biblical works, finding evidence of a connection between plague and “social strife.” They explore changes in the purviews of science, religion, and magic, and how and why they have changed, as three systems of covert risk management. They speculate on the coming wave of grief when the world populations finally decide that too many people have died, and they envision cultural changes on the other side of the pandemic, to lifestyles, travel, reverse urbanization, and living and working in smaller communities. Using an unusual approach named “crowd-sourced ethnography”, they conduct un-traditional ethnography and speculate on management of covert risk in their native countries. (shrink)

Permissivism is the thesis that, for some body of evidence and a proposition p, there is more than one rational doxastic attitude any agent with that evidence can take toward p. Proponents of uniqueness deny permissivism, maintaining that every body of evidence always determines a single rational doxastic attitude. In this paper, we explore the debate between permissivism and uniqueness about evidence, outlining some of the major arguments on each side. We then consider how permissivism can be understood as an (...) underdetermination thesis, and show how this moves the debate forward in fruitful ways: in distinguishing between different types of permissivism, in dispelling classic objections to permissivism, and in shedding light on the relationship between permissivism and evidentialism. (shrink)

Approaching the settlement of our Moon from a practical perspective, this book is well suited for space program planners. It addresses a variety of human factor topics involved in colonizing Earth's Moon, including: history, philosophy, science, engineering, agriculture, medicine, politics & policy, sociology, and anthropology. Each chapter identifies the complex, interdisciplinary issues of the human factor that arise in the early phases of settlement on the Moon. Besides practical issues, there is some emphasis placed on preserving, protecting, and experiencing the (...) lunar environment across a broad range of occupations, from scientists to soldiers and engineers to construction workers. The book identifies utilitarian and visionary factors that shape human lives on the Moon. It offers recommendations for program planners in the government and commercial sectors and serves as a helpful resource for academic researchers. Together, the coauthors ask and attempt to answer: “How will lunar society be different?”. (shrink)

We provide an analysis of the public's having warranted epistemic trust in science, that is, the conditions under which the public may be said to have well-placed trust in the scientists as providers of information. We distinguish between basic and enhanced epistemic trust in science and provide necessary conditions for both. We then present the controversy regarding the connection between autism and measles–mumps–rubella vaccination as a case study to illustrate our analysis. The realization of warranted epistemic public trust in science (...) requires various societal conditions, which we briefly introduce in the concluding section. (shrink)

In this article, we develop a new approach to integrating philosophical phenomenology with qualitative research. The approach uses phenomenology’s concepts, namely existentials, rather than methods such as the epoché or reductions. We here introduce the approach to both philosophers and qualitative researchers, as we believe that these studies are best conducted through interdisciplinary collaboration. In section 1, we review the debate over phenomenology’s role in qualitative research and argue that qualitative theorists have not taken full advantage of what philosophical phenomenology (...) has to offer, thus motivating the need for new approaches. In section 2, we introduce our alternative approach, which we call Phenomenologically Grounded Qualitative Research (PGQR). Drawing parallels with phenomenology’s applications in the cognitive sciences, we explain how phenomenological grounding can be used to conceptually front-load a qualitative study, establishing an explicit focus on one or more structures of human existence, or of our being in the world. In section 3, we illustrate this approach with an example of a qualitative study carried out by one of the authors: a study of the existential impact of early parental bereavement. In section 4, we clarify the kind of knowledge that phenomenologically grounded studies generate and how it may be integrated with existing approaches. (shrink)

The Aristotelian view that the moral virtues–the virtues of character informed by practical wisdom–are essential to an individual's happiness, and are thus in an individual's self-interest, has been little discussed outside of purely scholarly contexts. With a few exceptions, contemporary philosophers have tended to be suspicious of Aristotle's claims about human nature and the nature of rationality and happiness. But recent scholarship has offered an interpretation of the basic elements of Aristotle's views of human nature and happiness, and of reason (...) and virtue, that brings them more into line with common-sense thinking and with contemporary philosophical and empirical psychology. This makes it fruitful to reexamine the question of the role of virtue in self-interest. (shrink)

Literature reviews have traditionally been a simple exercise in reporting the current relevant research, both to provide an overview of the current status of the field, and perhaps to draw attention to controversies. From the perspective of positivist research traditions, it was important to neutrally report all the relevant research, which was assumed to be foundational. In this article, written for the Applied Critical Realism special issue of Journal of Critical Realism, I use my own research to illustrate how a (...) literature review might look if it were non-foundational and guided by the principles of immanent critique. Immanent critique is central to Bhaskar’s philosophical methodology but has not been much applied in critical realist empirical research. Following a brief introduction to immanent critique, its history and relation to other ways of grounding knowledge, an excerpt from a literature review is used as backdrop for an extended discussion about various potential applications, and impl... (shrink)

We argue for three main claims. First, the sentence ‘A and B ought to φ and ψ’ can express what we a call a joint-ought claim: the claim that the plurality A and B ought to φ and ψ respectively. Second, the truth-value of this joint-ought claim can differ from the truth-value of the pair of claims ‘A ought to φ’ and ‘B ought to ψ.’ This is because what A and B jointly ought to do can diverge from what (...) they individually ought to do: it may be true that A and B jointly ought to φ and ψ respectively, yet false that A ought to φ and false that B ought to ψ; and vice-versa. Third, either of two prominent semantic analyses of ‘ought’ – Mark Schroeder’s relational semantics, and Angelika Kratzer’s modal semantics – can model joint-ought claims and this difference in truth-value. (shrink)

I examine the epistemic import of collaborative research in science. I develop and defend a functional explanation for its growing importance. Collaborative research is becoming more popular in the natural sciences, and to a lesser degree in the social sciences, because contemporary research in these fields frequently requires access to abundant resources, for which there is great competition. Scientists involved in collaborative research have been very successful in accessing these resources, which has in turn enabled them to realize the epistemic (...) goals of science more effectively than other scientists, thus creating a research environment in which collaboration is now the norm. (shrink)

Margaret Crosland argues that it was the Marquis de Sade, infamous for dominating women, who was in fact dominated by women. The important people in his life, those with whom he had direct contact, and who gave him friendship and support, were women; he knew the men important to him mostly indirectly, through their books. Crosland makes the case that de Sade's writing is often discounted due to an overly literal reading of his work, and that his writings remain (...) an important place to see the principles of materialism worked out to one kind of logical extreme. Crosland's essay additionally serves as a brief overview of the changes in de Sade's writing over the course of his life. (shrink)

Güvenilirci (reliabilist) bilgi teorisi, çağdaş epistemik gerekçelendirme kuramları içerisinde, dışsalcı (externalist) kuramın bir türü olarak kendisine yer bulmaktadır. Kısaca, bir inancı gerekçelendiren şeyin o inancın oluşturulduğu sürecin güvenilirliği olduğunu öne süren bu yaklaşım, bu bilişsel süreçleri özne dışı unsurlara bağladığı içinde dışsalcı bir pozisyonda yer almaktadır. Bu bilgi teorisinin tam karşı konumunda yer alan içselci (internalist) bilgi teorisi ise, özne merkezli bir yaklaşımla, doğru inancı gerekçelendirecek yöntemin, kişinin kendi zihinsel yapısından yola çıkarak, belli kognitif süreçler sonucunda ulaşılabileceğini öne sürmektedir. Epistemik (...) gerekçelendirme kuramları içerisinde birçok tartışmada kendisine yer bulan bu iki bilgi teorisi, kendi içerisinde de birçok farklı kurama kapı aralamıştır. Burada içselci bilgi teorisinden ortaya çıkan erişim içselciliği, farkındalık içselciliği gibi kuramları ve dışsalcı bilgi teorisinden ortaya çıkan süreç güvenilirciliği, gösterge güvenilirciliği ve erdem güvenilirciliği gibi farklı türden kuramları örnek olarak verebiliriz. Öte yandan çağdaş epistemolojideki bu tartışmalar, dini epistemoloji içerisinde de kendisine yer bulmuştur. Özellikle Alvin Plantinga, kendi dini epistemolojisi içerisinde dışsalcı bir tutum sergilemiş ve son dönem çalışmaları içerisinde de güvenilirci bir anlayışla Tanrı inancının epistemik mahiyetini ortaya koymaya çalışmıştır. Bu makalede öncelikle dışsalclık ve onun bir türü olan güvenilirci bilgi anlayışını ve bu kuramlara getirilen eleştirileri ele almaya çalışacağız, daha sonra A. Plantinga’nın son dönem dini epistemolojisinin de yönünü belirleyen güvence (warrant) kavramını açıklayıp, bu kavramın bütün teist dinlere uygulanabilirliğini sorgulayacağız. (shrink)

The dominant framework for addressing procreative ethics has revolved around the notion of harm, largely due to Derek Parfit’s famous non-identity problem. Focusing exclusively on the question of harm treats what procreators owe their offspring as akin to what they would owe strangers (if they owe them anything at all). Procreators, however, usually expect (and are expected) to parent the persons they create, so we cannot understand what procreators owe their offspring without also appealing to their role as prospective parents. (...) I argue that prospective parents can wrong their future children just by failing to act well in their role as parents, whether or not their offspring are ultimately harmed or benefitted by their creation. Their obligations as prospective parents bear on the motivations behind their reproductive choices, including the choice to select for some genetic trait in their offspring. Even when procreators’ motivations aren’t malicious, or purely selfish, they can still fail to recognize and act for the end of the parental role. Procreators can wrong their offspring by selecting for some genetic trait, then, when doing so would violate their obligations as prospective parents, or when their motivation for doing so is antithetical to the end of the parental role. (shrink)

Usually, modular construction involves the off-site manufacturing of standard building components in a factory before the components are assembled on the construction site. It is common to use terms like "prefabrication," "off-site construction," and "modular construction" interchangeably. The construction of modular constructions nowadays is flourishing all over the globe. The roots of the Albanian prefabricated constructions are extended for the first time around the 1970s. This paper will indeed analyze some recently built modular construction in Albania, considering and comparing it (...) with international case studies. The demand for new construction in Albania is rising rapidly. Currently, the most common structures are cast-in-place beam-column designs, driven by both traditional mindsets and industrial capabilities. However, with Albania's economic growth, there is an increasing need for affordable, quickly built, and technologically advanced buildings. Modular construction, which assembles prefabricated modules on-site, offers a solution. This method aligns with bioclimatic design principles, reducing environmental impact and optimizing resources, marking a shift toward sustainability in the construction industry. The purpose of this article is to explore the potential integration of “modular construction techniques” with “bioclimatic design concepts” to create buildings that are environmentally friendly, energy-efficient, and multipurpose by function. This study explores the use of modular construction techniques in conjunction with bioclimatic techniques to increase “building sustainability”. Combining these tactics encourages energy efficiency and a reduced environmental effect, making people far more resilient and weather-adaptable. The synergy between the two of them is necessary. (shrink)

“Doğal din” terimi, bazen doğanın kendisinin ilahi olduğu bir panteistik doktrine atıfta bulunur. “Doğal teoloji” terimi ise aksine, başlangıçta gözlemlenen doğal gerçekler temelinde (ve bazen) Tanrı’nın varlığını savunmaya yönelik projeye atıfta bulunur. Bununla birlikte çağdaş felsefede, hem “doğal din” hem de “doğal teoloji” genel olarak, dinî veya teolojik konuları araştırmak için insana, “doğal” olan bilişsel yetilerini – akıl, algı, içgözlem- kullanma projesini ifade eder. Doğal din veya teoloji, mevcut anlayış üzerine, doğayla ilgili ampirik araştırmalarla sınırlı olmamakla birlikte ayrıca panteistik bir (...) sonuçla da bağlantılı değildir. Bununla birlikte o, özel doğal olmayan yetilere (ESP, telepati, mistik deneyim) veya doğaüstü bilgi kaynaklarına (kutsal metinler, vahiy teolojisi, inanç otoriteleri, doğrudan doğaüstü iletişim) hitap etmekten kaçınır. Genel olarak, doğal din veya teoloji (bundan böyle “doğal teoloji” olarak anılacaktır), diğer felsefi ve bilimsel girişimlerle aynı rasyonel inceleme standartlarına uymayı amaçlamaktadır ve aynı değerlendirme ve eleştiri yöntemlerine tabidir. (shrink)

The paper examines the evolution of modernity concepts starting from the Renaissance to the present day, emphasizing the impact on architecture and urbanism. During the period of the Renaissance and the Enlightenment, people framed an evolutionary notion of history and the concept of the modern associated with the contemporary, the new, and the fleeting emerged. This period connected modernity with the idea of relativity of truth as opposed to the absolute truth of the Middle Ages. In the 18th and 19th (...) centuries, modernity clashed with tradition. This led to economic and political modernization. It also influenced artistic movements and cultural trends. The Industrial Revolution epitomized this period. It was driven by scientific and technological advancements. The paper discusses the objective and subjective perspectives of modernity, highlighting its dual nature in socioeconomic processes and personal experiences. Key thinkers like Habermas Weber and Baudelaire provide frameworks for understanding modernity's developments in science, art, and morality. The avant-garde movements influenced by Bauhaus, emphasized functionality. They also focused on rationality in architecture. However, critiques emerged, advocating the concept of unitary urbanism. This vision includes adaptable living spaces. It promotes an ever-changing urban environment, as exemplified by Constant's New Babylon. The Adorno's aesthetic theory criticized the industry's commodification of art and emphasizes art's utopian potential. Adorno's concept of mimesis and his critique of rationality and instrumental reason are explored reflecting the paradoxical nature of modernity. Finally, the paper contrasts the views of architects like Mies van der Rohe, Norberg-Schulz, and Eisenman. It concludes by reflecting on architecture's ongoing interaction with modernity. It emphasizes a balance between innovation tradition and the dynamic nature of human experience and social development. (shrink)

Many accounts of the morality of abortion assume that early fetuses must all have or lack moral status in virtue of developmental features that they share. Our actual attitudes toward early fetuses don’t reflect this all-or-nothing assumption: early fetuses can elicit feelings of joy, love, indifference, or distress. If we start with the assumption that our attitudes toward fetuses reflect a real difference in their moral status, then we need an account of fetal moral status that can explain that difference. (...) I argue that we can have or lack relational obligations to early fetuses in light of our own activities or choices, independent of the fetus’s own features or properties. Those relational obligations make the early fetus morally considerable to the persons who stand in a moral relation to it. Pregnant persons (and other participants in the procreative process) can come to have relational obligations to an early fetus just in virtue of their own decision to create a person, either by intentionally getting pregnant or by deciding to continue a pregnancy. That decision not only makes it appropriate for them to care about the fetus, but it also generates obligations to the fetus that they didn’t have before that decision. (shrink)

I provide a critical review of Moti Mizrahi's The Relativity of Theory, expounding on the book's strengths and then providing an extended argument that Mizrahi mischaracterizes the epistemic attitude of concern to antirealism about science as well as the practical stakes involved in adopting the antirealist position.

David Hull accounts for the success of science in terms of an invisible hand mechanism, arguing that it is difficult to reconcile scientists' self-interestedness or their desire for recognition with traditional philosophical explanations for the success of science. I argue that we have less reason to invoke an invisible hand mechanism to explain the success of science than Hull implies, and that many of the practices and institutions constitutive of science are intentionally designed by scientists with an eye to realizing (...) the very goals that Hull believes need to be explained by reference to an invisible hand mechanism. Thus, I reduce the scope of Hull's invisible hand explanation and supplement it by appealing to a hidden hand explanation. (shrink)

Modal ontolojik argüman, Tanrı’nın varlığını sadece bilfiil gerçek olan bu dünyada değil, bütün mümkün dünyalarda göstermeye yönelik bir argümandır. Anselm’in (1033-1109) Proslogion adlı eserinin 3. bölümünde “kendisinden daha büyüğü düşünülemeyen” şeklinde tanımlanan; Tanrı’nın var olmamasının da düşünülemeyeceğini, bu yüzden de varolmamasının imkansızlığı üzerinde kurulu yeni bir argüman bulunduğunu öne süren bazı araştırmacılar, bu argümanı mümkün dünyalar semantiği yardımıyla formüle edip, “modal ontolojik argüman” şeklinde adlandırmışlardır. Çok farklı şekillerde formüle edilmiş bu argüman kabaca Tanrı’nın mümkünse zorunlu olması, dolayısıyla bilfiil gerçek olan (...) bu dünyada da var olması gerektiğini savunur. (shrink)

There is no doubt that custard apple diseases are among the important reasons that destroy the Custard Apple plant and its agricultural crops. This leads to obvious damage to these plants and they become inedible. Discovering these diseases is a good step to provide the appropriate and correct treatment. Determining the treatment with high accuracy depends on the method used to correctly diagnose the disease, expert systems can greatly help in avoiding damage to these plants. The expert system correctly diagnoses (...) Custard Apple disease to make it easier for farmers to find the right treatment based on the appropriate diagnosis. Objectives: A specialized syllable language system was established for the diagnosis of Custard Apple plant disease. (shrink)

Mitos ve Logos kavramları Antik Yunan uygarlığında söz kavramına karşılık gelen sözcükleri karşılamak için kullanılmıştır. Felsefe tarihinin başlangıcı için yapılan tanımlamalarda ise mitos kavramının yerine logos kavramının tercih edilmesi iki kavram arasında bir farklılığı ortaya koymak için yapılmaktadır. Bu ayrımın nedeni ise mitos’un daha çok dinsel içerikle anılması logos’un ise içerisinde bir tür akılsallık barındırması şeklindeki yorumlarda kendini göstermektedir. Ancak söz konusu ayrımın ilk doğa filozofu/ilk felsefeci olarak nitelendirilen Thales için geçerli olup olmadığı geçmişte olduğu gibi günümüzde de halen tartışılmaktadır. (...) Felsefe tarihi yazımlarında ilk sıraya konan Thales’in anılan kavramları gerçekten farklı şekilde yorumlayıp yorumlamadığı bizce de tartışmaya açık bir husustur. Bu açıdan bakıldığında Thales, söz konusu kavramları iki farklı problemler alanı olarak mı görmüştür? Onun düşüncelerinde kendinden önceki mitolojik mirasın izleri bulunabilir mi? O, katışıksız bir rasyonel midir, yoksa henüz felsefenin yeni filizlendiği bir toplumda bir ara basamağı mı temsil etmektedir? Bu makalenin içerisinde tartışacağımız bu sorular, felsefe tarihinin başlangıcına ilişkin kavramsal arka planın ne olduğu hakkında bize katkı sağlayacaktır. (shrink)

There have recently been novel applications of medical systematic review guidelines to economic policy interventions which contain controversial methodological assumptions that require further scrutiny. A landmark 2017 Cochrane review of unconditional cash transfer (UCT) studies, based on the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE), exemplifies both the possibilities and limitations of applying medical systematic review guidelines to UCT and universal basic income (UBI) studies. Recognizing the need to upgrade GRADE to incorporate the differences between medical and policy interventions, (...) the GRADE Public Health Project Group (PHPG) was convened to enumerate and address these methodological challenges. However, in light of our analysis of additional methodological challenges that arise for UCT and UBI studies, we argue that the adaptation of medical systematic review guidelines to economic methodology is far from straightforward and is in fact more challenging than claimed by the PHPG. (shrink)

Hristiyan inancı içerisinde merkezi konuma sahip olan mevzulardan birisi de, İsa’nın ölümünden üç gün sonra diriltildiğine yönelik olan inançtır. Hristiyan eskatolojisinin de dayanak noktasını oluşturan bu mevzu, dinler tarihi ya da teoloji gibi disiplinlerin içerisinde tartışıldığı gibi, çeşitli Hristiyan düşünürlerce, din felsefesi disiplini içerisinde de tartışılmıştır. Din felsefesi açısından bakıldığında, konunun merkezi konumda olması, bu mevzunun rasyonel bir zeminde tartışılıp tartışılamayacağını da beraberinde getirmektedir. Bu bağlamda, özellikle din felsefesi içerisinde birçok Hristiyan düşünür tarafından konu ele alınmış ve farklı çevrelerce de (...) mevzuya yönelik karşı itirazlar dile getirilmiştir. Bu noktada yapılan tartışmaların içeriğine baktığımızda, mucize kavramı önem taşımakla birlikte, Hristiyan düşünürlerin argüman haline getirdikleri ve bir delil olarak öne sürdükleri “Boş mezar” ve “Tanıklıklar gibi birçok farklı husususun din felsefesi açısından tartışıldığını söyleyebiliriz. Ayrıca bazı ateist düşünürlerin bu delillere yönelik itirazları olmakla birlikte, bazı Hristiyan tarihçilerinde konuya ilişkin ciddi itirazları bulunmaktadır. Biz de bu makalemizde, İsa’nın ölümünden sonra dirilişinin rasyonel bir şekilde izahının nasıl olabileceği sorusunu merkeze alıp, konuyu Hristiyan düşünürlerin bakış açısından değerlendirmeye çalıştık. Bu noktada İslam gibi farklı dinlerde ve farklı anlatılarda karşımıza çıkan Hz. İsa figürünü konumuzun dışında tuttuğumuzu ayrıca belirtelim. Çünkü bizim yazımızın konusunu oluşturan kişi Hristiyan inancındaki İsa ve bu din içerisinde önem taşıyan kutsal metinler ve bu metinlerde geçen anlatılar oldu. Bu açıdan bakıldığında yazımız içerisinde, konuya ilişkin doğrudan bir teoloji ya da dinler tarihi çerçevesinde değerlendirme yapmaktan çok, din felsefesi içerisinde bize sunulan tartışmalardan yola çıkarak eleştirilerimizi ve tahlillerimizi dile getirmeye çalıştığımızı ifade edebiliriz. (shrink)

This chapter identifies and explores a series of challenges raised by the clinical concept of delusion for theories which conceive autonomy as an agency rather than a status concept. The first challenge is to address the autonomy-impairing nature of delusions consistently with their role as grounds for full legal and ethical excuse, on the one hand, and psychopathological significance as key symptoms of psychoses, on the other. The second challenge is to take into account the full logical range of delusions, (...) which may take the form of true or false factual beliefs, positive or negative evaluations, as well as the paradoxical delusion of mental illness. The third and final challenge is to make room for non-pathological or, autonomy-preserving delusions and to offer a credible way of distinguishing between these and pathological or, autonomy-impairing delusions. By setting out these challenges, we are able to, firstly, distinguish between two separate conceptions of objectivity that may be at work in existing accounts of delusions and, secondly, to put a spotlight on an elusive yet inescapable notion of agential success that underlies our thinking about autonomy as well as mental disorder. (shrink)

Çağdaş epistemoloji içerisinde, dışsalcı, güvenilirci ve erdeme dayalı epistemolojik tartışmaların bir benzerini, dini epistemoloji içerisinde etkili bir şekilde yer edinen ve reformcu epistemoloji olarak bilinen yaklaşım üzerinden görebilmek mümkündür. Alvin Plantinga, Nicholas Wolterstorff ve William Alston gibi filozofların öne çıktığı bu yaklaşımın ana iddiası, kanıta ya da argümana dayanmaksızın, Tanrı’nın varlığına inanmanın bütünüyle doğru, rasyonel, makul ve güvenilir olacağı şeklindeki bir tezdir. Kanıtın, gerekçelendirme için zorunlu bir koşul olmadığı fikri, algısal deneyimlerin gerekçelendirilmesine benzer şekilde, dini deneyimlerin de öyle olduğu ve (...) dolayısıyla, aynı epistemik statüye sahip olması gerektiğini öne süren, eşitlik tezine dayanır. İlk ortaya çıktığı günden bugüne, üzerinde çokça konuşulan ve tartışılan bir yaklaşım olan reformcu epistemoloji, özellikle son beş yıl içerisinde, oldukça farklı bir hale gelmiştir. Zira bu yaklaşımı, kanıtsalcılıkla uyumlu, erdem epistemolojisiyle bağlantılı ve diğer teistik dinler üzerinden değerlendiren yeni çalışmalar ortaya çıkmıştır. Bu nedenle, bu makalede, reformcu epistemoloji ana hatlarıyla ele alınmıştır. Beraberinde, ona yöneltilen itirazlara değinilmiş ve sonrasında, bahsi geçen yenilik iddiaları soruşturulmaya çalışılmıştır. Son olarak, teistik inancın rasyonalitesiyle ilgili, farklı bir bakış açısı sunulmuştur. (shrink)

This article investigates the profound mysteries of consciousness and the afterlife, topics that have captivated humanity for centuries. Despite extensive scientific inquiry, the existence of an afterlife remains unverified, and the nature of consciousness poses significant challenges. This research presents innovative hypotheses through thought experiments grounded in empirical evidence and robust theoretical frameworks. It examines the complexities of consciousness, its intricate relationship with the brain, and advocates for interdisciplinary approaches that integrate physics, psychology, and philosophy. The study boldly posits the (...) likelihood of continuous consciousness post-death, arguing that existing evidence lends substantial support to this notion. Furthermore, it explores the practical implications of these insights, suggesting that understanding these phenomena could enhance human well-being and foster a more harmonious society. In essence, this article embarks on a quest to illuminate age-old questions surrounding consciousness and the afterlife. By employing novel methodologies, it seeks to offer fresh perspectives that may transform our understanding of existence and inspire positive advancements at both individual and societal levels. (shrink)

The paper describes the design of an intelligent tutoring system for teaching Introduction to Computer Science-a compulsory curriculum in Al-Azhar University of Gaza to students who attend the university. The basic idea of this system is a systematic introduction into computer science. The system presents topics with examples. The system is dynamically checks student's individual progress. An initial evaluation study was done to investigate the effect of using the intelligent tutoring system on the performance of students enrolled in computer science (...) curriculum at Al-Azhar University, Gaza. The results showed a positive impact on the evaluators. (shrink)

This paper offers a review of the catalogue composed by Myriam Vogelaar of one of the largest and most important collections of Fight Books and fencing manuals in the field of Historical European Martial Arts Studies (HEMAS). The Mokken Collection is named after Wiebe Mokken, the man who meticulously built it up over the past decades in Amsterdam. The book also highlights the glaring lack of contemporary knowlegde about other major historical fencing-related collections, like Gotti’s spectacular private collection held at (...) the Museo dell Arte Marziale in Brescia, Italy. Others, such as the Corble collection at the KU Leuven Libraries, recently published their catalogue on line. This catalogue thus constitutes an important milestone for this exciting and still relatively new subdomain in the field of European cultural studies, by making accessible one of the most important collections of source materials dedicated to it. (shrink)

Many of our most important goals require months or even years of effort to achieve, and some never get achieved at all. As social psychologists have lately emphasized, success in pursuing such goals requires the capacity for perseverance, or "grit." Philosophers have had little to say about grit, however, insofar as it differs from more familiar notions of willpower or continence. This leaves us ill-equipped to assess the social and moral implications of promoting grit. We propose that grit has an (...) important epistemic component, in that failures of perseverance are often caused by a significant loss of confidence that one will succeed if one continues to try. Correspondingly, successful exercises of grit often involve a kind of epistemic resilience in the face of failure, injury, rejection, and other setbacks that constitute genuine evidence that success is not forthcoming. Given this, we discuss whether and to what extent displays of grit can be epistemically as well as practically rational. We conclude that they can be (although many are not), and that the rationality of grit will depend partly on features of the context the agent normally finds herself in. In particular, grit-friendly norms of deliberation might be irrational to use in contexts of severe material scarcity or oppression. (shrink)